Pais e amigos de Mirella Sena acompanham a primeira audiência de instrução de Edvan Luiz da Silva, acusado de matar a fisioterapeuta em abril desta ano. Na saída do Fórum Thomáz Aquino, onde acontece a sessão, os pais da vítima falaram com a imprensa.
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Emocionados, os dois contaram que não podiam dar detalhes do que havia acontecido na audiência, mas disseram que, nos depoimentos, o primeiro a falar foi o pai, seguido da mãe e uma colega da vítima. "Não podemos adiantar nada, é segredo de justiça, mas é uma audiência normal, como tem acontecido em outros casos", disse o pai
Quando perguntados se Edvan estava presente na sala quando estavam dando seus depoimentos, a mãe de Mirella, Suely Araújo, declarou que nem ela nem o marido quiseram permanecer no local e que foi difícil ver o suspeito do homicídio da filha. "A gente não quis ficar. Foi uma escolha nossa. A gente achou melhor não", declarou. "Só de estar aqui, é muito constrangedor, porque você começa a reviver tudo, ouvir coisas que você não sabia, mas você tem que enfrentar", pontuou.
Os pais também disseram não conhecer as outras testemunhas e que quiseram sair do fórum assim que deram seus depoimentos. "Aqui [do lado de fora] a gente se sente um pouco livre. Lá dentro, a gente fica angustiada, é aquela aflição o tempo todo, é muito difícil", contou.
Júri popular
Suely ainda falou sobre a expectativa da família de que Edvan seja julgado por um júri popular e, assim, seja condenado na pena máxima. "Eu tenho fé em Deus de que isso vai acontecer. Não só por ela. Ela era uma menina que lutava de modo geral contra a violência", disse. "A gente está confiante de que a justiça vai ser feita com certeza. Isso é o que a gente mais certeza: de que a justiça não vai falhar", declarou.