ATUALIZADA ÀS 21h
A pista nova de bicicross do Parque Santana foi inaugurada com a 4ª etapa do Campeonato Pernambucano de Bicicross que ocorreu na tarde deste domingo (22/10). “É um equipamento importante porque vai permitir que os atletas alcancem outra performance com um treinamento de alto rendimento”, disse o presidente da Federação Pernambucana de Bicicross, Vandré Vital. A entidade é a realizadora dessa competição.
O evento escolheu os melhores em 17 categorias diferentes entre 150 atletas. O premiado na categoria Elite foi Alex Júnior, da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste. Elite é a categoria olímpica e Alex também foi o campeão estadual na categoria livre em 2015.
“Gostei muito dessa pista nova de bicicross. É bem melhor do que as outras existentes na cidade”, afirmou a estudante Taís Anselmo, que pratica o esporte e participou da competição. A pista nova foi inaugurada pela Secretaria municipal de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça antes do evento começar.
A pista já existia mas passou por uma reforma que durou dois meses, tempo em que o equipamento ficou fechado. Na nova configuração, é a primeira pista de alto rendimento da cidade, de acordo com a Federação Pernambucana de BMX. A reforma foi realizada pela Prefeitura do Recife.
O Recife de Coração nos Bairros promoveu uma tarde com apresentação de cantores e dançarinos na Praça do Parque Jiquiá, próximo à Avenida General San Martin, Zona Oeste do Recife. “Assisti a uma apresentação do grupo da terceira idade e a dança da boneca com o professor Valdeck Farias. Gostei muito. Aqui, deveria ter sempre um evento cultural”, diz a arte-educadora Marlene Barbosa, que mora próxima à praça.
“Só não foi melhor, porque houve pouca divulgação. Só soube anteontem que ia ter esse evento aqui”, conta. Ela montou uma barraquinha com a sua produção de artesanato para vender suas peças no local. A praça onde ocorreu o evento fica em San Martin num dos extremos do Parque do Jiquiá.
A reportagem do JC percorreu ontem uma parte do Parque do Jiquiá indo até a torre de atracação. O estado do local é de completo abandono. Nessas vias, a reportagem cruzou somente com um carro no sentido oposto e não viu qualquer pessoa circulando.
Uma parte das estruturas de alvenaria existentes no Parque do Jiquiá estão abandonadas e sem qualquer uso. Na guarita, não há qualquer controle da entrada ou saída.
No Parque do Jiquiá seria implantado um planetário, o Museu do Zeppelin, um relógio do sol, uma escola ambiental e um viveiro de mudas, segundo uma reportagem publicada no dia 16 de março de 2012 no Jornal do Commercio. Nada disso a reportagem do JC encontrou ontem no local.
Segundo a gerência de ciência e tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, as obras foram iniciadas ainda em 2012, através de um convênio feito com o governo federal. Mas, ainda segundo a gerência, diante de uma reestruturação, os repasses foram interrompidos desde o ano passado.