Marcos Magalhães é entrevistado por Lavareda no 20 Minutos

Fundador do Instituto de Co-responsabilidade pela Educação (ICE), Marco Magalhães acredita na reforma do ensino médio e diz que é preciso melhorar a qualidade das escolas
Larissa Rodrigues
Publicado em 15/12/2017 às 17:00
Fundador do Instituto de Co-responsabilidade pela Educação (ICE), Marco Magalhães acredita na reforma do ensino médio e diz que é preciso melhorar a qualidade das escolas Foto: Foto: Luis Pessoa/JC Imagem


O Programa 20 Minutos, apresentado pelo cientista político Antônio Lavareda, recebe, neste sábado (16), o empresário Marcos Magalhães, fundador do Instituto de Co-responsabilidade pela Educação (ICE). A entrevista vai ao ar na TV Jornal às 19h20 e também pode ser conferida no domingo (17), às 11h40, na Rádio Jornal. Na segunda-feira (18), o programa é exibido na TV JC, às 8h30.“Transformações na Educação” é o tema desta edição.

O pernambucano Marcos Magalhães nasceu em Sertânia, Sertão do Moxotó. Engenheiro, ocupou o cargo de presidente da Philips para a América Latina. Desde 2003, faz da educação seu foco principal. Fundou o ICE, entidade sem fins lucrativos que busca a instalação de novos modelos de escola pelo Brasil, unindo empresários e poder público. Para ele, é preciso qualificar a área, porque o Brasil só avançou qualitativamente na rede pública de ensino.

No encontro, Magalhães explica quando começou o descuido com a qualidade nas escolas. Na opinião dele, há aproximadamente 30 anos era outro paradigma. "Até o final dos anos 70 havia um padrão de qualidade bastante aceitável. Até aí, não tinha escola para todos. Quando se democratizou o acesso, se descontrolou a qualidade", afirma. Defensor da Reforma do Ensino Médio, Magalhães lamenta o fato de a cada ano, três milhões de jovens serem matriculados no ensino médio e só metade concluí-lo. "É um sistema perverso."

Sobre as mudanças promovidas pelo Ministério da Educação (MEC), o fundador do ICE diz que eram necessárias porque as pesquisas apontavam dois motivos para o abandono das salas de aulas: os jovens achavam a escola "chata" e não viam conexão entre o que ela tinha para ensinar e o mundo lá fora. "O conceito dentro da reforma que responde a essas questões é a pluralidade de caminhos que o jovem pode escolher." Marcos Magalhães é um dos mentores do modelo de escolas de tempo integral e começou a experiência pelo Ginásio Pernambucano, no Recife, em 2011. Atualmente, o conceito está presente em outros estados, como Ceará, Piauí, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.

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