No Recife, voluntários encerram 2017 distribuindo abraços e carinho

No último dia de 2017, mais de mil voluntários foram às ruas do Recife distribuir abraços e botões de rosa
JC Online
Publicado em 31/12/2017 às 11:19
No último dia de 2017, mais de mil voluntários foram às ruas do Recife distribuir abraços e botões de rosa Foto: Fotos: Alexandre Gondim/JC Imagem


Um abraço, uma rosa e um pouquinho de carinho para começar o novo ano. Foi para distribuir alegria na virada do ano que mais de mil voluntários dedicaram o último dia de 2017 à ação #MaisAmor, promovida pela ONG Novo Jeito, no Parque da Jaqueira e nas ruas da Zona Norte do Recife.

“Foi uma experiência nova passar o último dia do ano distribuindo abraço para as pessoas. Espero que essa ação traga mais amor para nós e para os outros. Só de você chegar e abraçar uma pessoa, você pode mudar o dia dela. Isso é o mais importante”, lembra o estudante Wilton Júnior, de 16 anos, que participou do movimento pela primeira vez, convidado pela irmã.

Ao longo de quatro horas, mais de 10 mil botões de rosa foram distribuídas pelos voluntários, que saem pelas ruas trocando abraços com motoristas e transeuntes, entrando até em ônibus para confraternizar com os passageiros. É o sétimo ano consecutivo em que a ação, iniciada em 2011, ocorre no Recife. Com o apoio da Novo Jeito, movimentos similares ocorrem em outras 14 cidades do País, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.

'Bons valores'

“O Mais Amor surgiu como a nossa celebração de final de ano para celebrar com as 4 mil pessoas que participam das várias ações de voluntariado. Mas ela se tornou muito grande. E nós vimos uma chance de disseminar bons valores na sociedade, como o amor e a solidariedade. O Brasil vive uma crise de pouco amor, principalmente nas redes sociais, e de falta de respeito às diferenças. Mas a sociedade civil unida pode causar uma transformação na realidade”, explica Fabio Silva, idealizador da Novo Jeito.

“As pessoas vão para a rua distribuir o melhor de si, levando um pouco de afeto e de amor. É isso o que a gente precisa em um mundo onde tem tanta violência e cada um só pensa em si”, comemora a aposentada Astaruth Dutra, de 57 anos. “Eu acho muito bonito a tentativa de juntar as pessoas para distribuir mais amor, tentar comover o outro e deixar a sociedade mais unida. É importante tentar dar mais carinho ao outro”, diz a estudante Priscila Villarouco, de 16 anos.

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