Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (20) mostram que crianças menores de um ano são as mais vulneráveis ao sarampo. "É uma faixa etária que a criança ainda não recebeu as doses da vacina e espera-se que ela receba os anticorpos da mãe", explicou o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson Kleber.
Ainda segundo o ministério, de janeiro a julho de 2019 foram distribuídas 403.328 doses para Pernambuco. Foram confirmados, até o momento, cinco casos da doença no Estado (dois no Recife, dois em Caruaru e um em Taquaritinga do Norte). Existe um bebê, com suspeita de sarampo, que veio a óbito no último sábado, também em Taquaritinga. Já no Brasil, em 88 municípios, há registro de 1.845 casos confirmados até a semana passada.
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Na última quinta-feira (15), a Secretaria de Estadual de Saúde (SES) confirmou quatro casos de sarampo em Pernambuco. Até agora, os casos confirmados são no Recife e Caruaru, no Agreste. Diante disso, uma das orientações da SES, em adição às faixas etárias já estabelecidas, é que crianças de 6 meses a menores de 1 ano que residem na capital pernambucana, em Paulista, Bezerros, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho e Salgueiro, sejam vacinadas.
"Essa será considerada uma dose extra, sendo necessário seguir com o esquema normal a partir dos 12 meses, quando a criança deve ser imunizada novamente, com um reforço aos 15 meses", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.
Desde janeiro deste ano, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu 132 notificações de casos suspeitos de sarampo, com 74 descartes, 4 confirmações e 54 ainda em investigação.
Quem deve se vacinar?
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, crianças de 1 ano devem receber a primeira dose da vacina tríplice viral e voltar a tomar com 1 ano e 3 meses. No entanto, ainda segundo o médico, a pessoa que não lembra se tomou a vacina e tem até 30 anos, deve receber duas doses da vacina.
Já quem tem entre 30 e 49 anos precisa tomar uma única dose. Para os maiores de 50 anos, é preciso procurar um médico e passar por uma avaliação.
A SES informa que vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba e está disponível de rotina nas salas de vacina dos municípios.