PRIMEIRO DIA

Em Olinda, ladeiras lotadas no primeiro dia de Carnaval

Nesse sábado, em Olinda, saíram às ruas o Eu Acho É Pouco, Ceroula e Mangue Beat. Na passagem para o domingo, tem Homem da Meia-Noite e Cariri

JC Online
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Publicado em 02/03/2019 às 18:27
Bobby Fabisak/ JC Imagem
FOTO: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Neste Sábado de Zé Pereira (2), mais de 10 blocos desfilaram pelas ladeiras de Olinda arrastando milhares de pessoas. Entre as principais agremiações, foram às ruas o Eu Acho É Pouco, Bloco do Mangue Beat e Ceroula. Durante a noite, a cidade recebe foliões dispostos a virar a madrugada brincando com a saída do Homem da Meia-Noite e do Cariri.

 

A estudante Natália Falcão, 32 anos, acordou cedo para ir brincar em Olinda e começar o dia no desfile do Eu Acho É Pouco, que este ano saiu pela manhã. "Este ano tive a impressão de ver menos blocos, mas é sempre muito bom, divertido. Um coisa que me chamou muita atenção foi a decoração da cidade, está linda", registro.

No final da tarde, quem encheu as ladeiras de gente foi o Ceroula de Olinda, que saiu por volta das 17h. O empresário Anderson Rodrigues, 34 anos, é olindense, mas mora em Natal. Neste Carnaval, ele não quer perder um só bloco. “Venho todos os anos passar Carnaval em Olinda. Acompanho Ceroula desde pequeno. De manhã, estive no Bloco Sem Lenço, sem direção. Ainda pretendo ir ao Homem da Meia Noite. No domingo quero ver o arrastão do D’Breck”, diz.

Esta é a primeira vez que o Ceroula desfila sem a presença de Antônio Aurélio Sales, o Cabela, um dos fundadores do bloco, falecido em dezembro do ano passado aos 79 anos e homenageado pela prefeitura. 

Bobby Fabisak/ JC Imagem
Ceroula de Olinda - Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Ceroula de Olinda - Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Ceroula de Olinda - Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Bloco Mangue Beat - Divulgação
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Bloco Mangue Beat - Divulgação
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Bloco Mangue Beat - Divulgação
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Bloco Mangue Beat - Divulgação

MADRUGADA

Às 4h de amanhã, a dica para quem tiver fôlego após Ceroula e o Homem da Meia Noite, é seguir o Cariri Olindense. Aos 98 anos, o bloco é quem fica responsável por declarar aberto o Carnaval de Olinda. “Nasci e me criei no Guadalupe, ao lado do Cariri. É lindo ver a saída, cheio de gente, com o dia raiando. Muitos amigos e familiares vêm pra minha casa acompanhar”, afirma a doméstica Rosa Maria da Silva, 64 anos, que aproveita o movimento para faturar vendendo bebidas na frente da residência.

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