As polícias de Pernambuco vão utilizar armas não letais na repressão ao tráfico de crack. O Estado firmou convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para receber 450 equipamentos que lançam produtos químicos, semelhantes aos sprays de pimenta usados em contenção de tumultos.
A Secretaria de Defesa Social (SDS) aguarda, agora, a definição de cronograma de treinamentos para os policiais e dos fundamentos para colocar em operação os aparelhos.
Além dos lançadores de produtos químicos, o convênio com a Senasp garantirá ao Estado a compra de 40 câmeras de vídeo, seis carros, seis motos e três bases móveis de operação.
“Tivemos contato com a Senasp em 26 de outubro e foi solicitado um prazo de até 180 dias para o envio do protocolo que vai definir a utilização dos equipamentos. Também vamos esperar o governo federal decidir onde serão implantadas essas novas bases”, afirmou o gerente-geral de Programas e Projetos Especiais da SDS, coronel Ilídio Vilaça.
A utilização de armas não letais em ações repressivas ao crack gerou polêmica no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os dois Estados terão à disposição máquinas de choque, os teasers, para atuar nas cracolândias.