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Médico e filho estão presos em celas especiais no Cotel

O cirurgião torácico Artur Azevedo foi assassinado no dia 12 de maio. Cláudio Amaro Gomes e o filho dele, Cláudio Amaro Gomes Júnior, são suspeitos do crime

Do JC Online
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Publicado em 04/06/2014 às 18:07
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O cirurgião torácico Artur Azevedo foi assassinado no dia 12 de maio. Cláudio Amaro Gomes e o filho dele, Cláudio Amaro Gomes Júnior, são suspeitos do crime - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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O cirurgião Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, e o filho, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, estão presos no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Grande Recife, desde a noite de terça-feira (3). Os dois são suspeitos de envolvimento no assassinato do médico paraibano Artur Eugênio de Azevedo Pereira, 35, dia 12 de maio. Pai e filho estão em celas especiais, por terem curso superior, em um pavilhão separado do presídio.

Os suspeitos têm direito a receber visitas de familiares, que ocorrem aos sábados e domingos, como os demais detentos. O médico e o filho foram indiciados por sequestro, homicídio duplamente qualificado (sem chance de defesa e com promessa de pagamento) e roubo. Cláudio Júnior foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma. Ele possuia um revólver calibre 38 e seis munições, encontrados no carro dele no momento da prisão.

“Doutor Cláudio é um médico muito respeitado e não cometeu crime algum. Tanto ele quanto seu filho foram presos temporariamente, para que a polícia apresente provas da participação deles no crime, o que não aconteceu até o momento. Ainda não tive acesso ao inquérito, que já foi encaminhado à Justiça. Não posso fazer a defesa se não sei quais as acusações, mas garanto que tudo isso não passa de um equívoco”, explicou o advogado Altamiro Fontes, que integra a equipe responsável pela defesa da dupla.

O delegado responsável pelas investigações, Guilherme Caracciolo, disse que solicitou a prisão dos acusados depois que informações sobre os suspeitos terem se espalhado pela internet. “Fiz o pedido para resguardar pai e filho, pois, com os boatos circulando na internet, eles poderiam sofrer algum tipo de atentado”, disse. O mandado de prisão temporária foi expedido pela juíza Maria Inês de Albuquerque, da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri de Jaboatão.

CASO - Artur Eugênio foi morto a tiros após avaliar um paciente no Hospital Português na noite do dia 12 de maio. O corpo dele foi encontrado com quatro marcas de bala às margens da BR-101, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes. O carro dele estava sumido e foi encontrado apenas no outro dia, completamente queimado na Guabiraba, Zona Norte do Recife.

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