Violência

Preso mais um suspeito de assassinar o médico Artur Eugênio

Acusado é amigo de Cláudio Amaro Gomes Júnior, preso desde o início de junho sob suspeita de envolvimento no crime

Do JC Online
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Publicado em 15/07/2014 às 21:30
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Acusado é amigo de Cláudio Amaro Gomes Júnior, preso desde o início de junho sob suspeita de envolvimento no crime - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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Lyferson Barbosa da Silva, suspeito de ter executado o cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, foi preso na última sexta-feira (11) no Alto Dois Carneiros, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. Lyferson também é acusado de participar de um assalto a carro-forte no Shopping Guararapes no dia 2 de junho, quando uma idosa de 90 anos foi assassinada e outras quatro pessoas ficaram feridas.

De acordo com o comissário Helivaldo Sodré, Lyferson nega envolvimento na morte do médico, no entanto, as investigações mostram que ele era íntimo de Cláudio Amaro Gomes Júnior, preso desde o dia 3 de junho acusado de ser um dos mandantes da execução. "Lyferson fazia visitas frequentes ao escritório de Cláudio Júnior e seu celular foi utilizado em uma troca de telefonemas entre os suspeitos na noite do crime", comentou Sodré. Outro suspeito de participação no assassinato de Artur Eugênio já foi localizado, mas sua identidade não foi revelada para não atrapalhar as investigações.

CASO ARTUR - O médico paraibano Artur Eugênio, 35 anos, foi encontrado morto com quatro marcas de tiro às margens da BR-101 Sul, na comunidade de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes, por volta das 22h do dia 12 de maio. O carro dele estava sumido e foi encontrado apenas no dia seguinte, completamente queimado na Guabiraba, Zona Norte do Recife.

No mês de junho, o cirurgião Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, e o filho, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, foram presos suspeitos de envolvimento no crime. Cláudio Amaro e Artur Eugênio trabalhavam juntos no Hospital das Clínicas (HC) e a polícia suspeita que desavenças profissionais possam ter motivado o assassinato.

Pai e filho estão no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, e foram indiciados por sequestro, homicídio duplamente qualificado (sem chance de defesa e com promessa de pagamento), roubo e associação criminosa.

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