Policiais civis fazem nova paralisação de advertência

Apenas os serviços de flagrantes e recolhimento de corpos vão funcionar por 48 horas
Do JC Online
Publicado em 10/06/2015 às 8:51
Apenas os serviços de flagrantes e recolhimento de corpos vão funcionar por 48 horas Foto: Foto: Alexandre Belém /JC Imagem


A Polícia Civil de Pernambuco voltam a paralisar os serviços nesta quarta-feira (10) para cobrar melhores condições de trabalho. Com a suspensão dos serviços, que começou à meia-noite desta quarta e deve durar 48 horas, apenas os atendimentos de flagrantes estão em funcionamento. A decisão foi tomada em assembleia do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), realizada na última segunda-feira (8). A categoria volta a se reunir na noite da quinta-feira (11) para definir os  rumos do movimento.

De acordo com o Sinpol, entre os pontos apresentados na pauta de reivindicações está a fixação da gratificação por função policial em um percentual de 225% para todos os policiais civis do Estado e um reajuste de 8%, com base na correção inflacionária de 2014. Além disso, pedem a abertura de concurso público e convocação dos aprovados na última seleção.

“Apenas os serviços de registros de flagrantes delito, recolhimento de corpos e visitas em locais de homicídios vão funcionar”, explica o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros. Os demais serviços prestados pela Polícia Civil, como a emissão de documentos, registros de Boletins de Ocorrência (BO) e realização de diligências foram interrompidos. No caso o Instistuto de Medicina Legal (IML), o funcionamento permaneceu paralisado durante a manhã, mas foi retomados a partir das 12h.

De acordo com o secretário de Administração, Milton Coelho, o governo do estado está aberto ao diálogo com os policiais civis. "Nós esperamos que o diálogo possa permanecer. Temos que ter tranquilidade e manter os serviços essências funcionando, para que cause o menor dano possível à sociedade",  explicou Coelho.

Na segunda-feira (8), a Secretaria de Administração do Estado (SAD) ofereceu um aumento na faixa do Plano de Cargos e Carreiras para alguns policiais. No entanto, a proposta foi rejeitada, uma vez que, segundo o Sinpol, menos de 20% dos funcionários receberiam o reajuste.
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