JUSTIÇA

Pai de Júlia pode responder por subtração de incapaz

A pena para o crime varia entre dois e seis anos de prisão. A criança de 1 ano e 9 meses foi localizada na cidade de Santana, no Amapá, no sábado (23) e deve chegar ao Recife às 12h. O pai foi preso

JC Online
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Publicado em 25/07/2016 às 10:58
Foto: Arquivo pessoal
A pena para o crime varia entre dois e seis anos de prisão. A criança de 1 ano e 9 meses foi localizada na cidade de Santana, no Amapá, no sábado (23) e deve chegar ao Recife às 12h. O pai foi preso - FOTO: Foto: Arquivo pessoal
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O pai de Júlia Cavalcanti Alencar, que esteve desaparecido com a menina de 1 ano e 9 meses por 13 dias e foi localizado no sábado (23), no Amapá, pode responder por subtração de incapaz. O crime está previsto no artigo 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena varia entre dois e seis anos de prisão. O engenheiro Janderon Alencar foi preso no último sábado e está sendo trazido para o Recife, junto com equipes da polícia que resgatou a criança.

De acordo com a advogada da mãe da criança, Suelene Sá Almeida, a possibilidade de Janderson Rodrigo Salgado de Alencar, 29, não ter propiciado condições adequadas para a criança durante a fuga pode constituir um agravante ao crime de subtração de menor. "Pode ser que tenha agravante em função do deslocamento, por ela ter passado de cidade e cidade sem estar com alimentação correta", explicou. Os dois chegaram a ficar em um barco por duas noites para despistar a polícia.

A chegada da menina ao Recife está prevista para o meio-dia desta segunda-feira (25).

CASO

Janderson desapareceu com a filha no dia 10 de julho, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), após pegar a menina para passar o final de semana pela segunda vez após determinação judicial. Desde então, a polícia estava investigando o caso. Pai e filha foram avistados pela primeira vez em um hotel no Maranhão, mas o resgate de Júlia só foi acontecer no Amapá, no sábado (23), em um trabalho conjunto das polícias de Pernambuco, Maranhão e Amapá.

A delegada Gleide Ângelo havia assumido o caso no dia 18. Antes, a única informação sobre o desaparecimento era de que Janderson teria sacado R$ 400 mil e deixado apenas poucos móveis na residência onde morava.

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