Depois de cinco dias de julgamento, os dois primeiros acusados pelo assassinato do médico Artur Eugênio Azevedo foram condenados, nesta segunda-feira (26), pela Justiça, no fórum de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Cláudio Amaro Gomes Júnior, 33 anos, ex-estudante de direito, foi sentenciado a 34 anos e quatro meses de reclusão por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e por não dar chance de defesa à vítima), falsa comunicação de crime e dano ao patrimônio. Lyferson Barbosa da Silva, 27 anos, por sua vez, deverá cumprir 26 anos e quatro meses em regime fechado homicídio duplamente qualificado e dano qualificado. Junto com Flávio Braz de Souza (morto em fevereiro de 2015 em uma troca de tiros com policiais militares), os três foram acusados de serem os executores do crime, que teria como mandante o também médico Cláudio Amaro Gomes – pai de Cláudio Júnior – e a intermediação de Jaílson Duarte César. Os dois recorrem da decisão de serem levados a júri popular.
Maria Evani de Azevedo Pereira, mãe de Artur Eugênio, se disse satisfeita com o resultado do julgamento. "Foi o que a gente esperava, queríamos que eles pagassem pelo que fizeram. Isso não acaba com a dor da família, pois não vai trazer ele de volta, mas, sem dúvida, ameniza muito. A gente tem a certeza de que eles vão continuar presos, que a Justiça foi feita", desabafou.
"Estou satisfeita com as penas, com os resultados, com a seriedade do conselho de sentença, com essa resposta à sociedade, a essa família enlutada, pois trabalhamos muito nesse processo para estabelecer esse penúltimo grito - pois ainda faltam dois réus serem julgados - de Artur Eugênio.
ABAIXO, IMAGENS DE HOMENAGEM A ARTUR EUGÊNIO NA ÉPOCA DO CRIME