Violência

Diretor da Funase de Timbaúba é exonerado após rebelião

Motim deixou três adolescentes mortos e vários outros feridos

JC Online
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Publicado em 25/10/2016 às 23:23
Foto: Divulgação/ Funase
Motim deixou três adolescentes mortos e vários outros feridos - FOTO: Foto: Divulgação/ Funase
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Após a rebelião que deixou três mortos no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Timbaúba, na Mata Norte do Estado, na madrugada desta terça-feira (25), o assessor técnico da unidade, Jaime Santos da Silva, foi exonerado. Ana Lúcia Gusmão Brindeiro foi nomeada ao posto.

Em nota, a assessoria de imprensa da Funase informou que a corregedoria do órgão abru sindicância para apurar o motim e que ela "tem um prazo de 20 dias para ser concluída, podendo ainda ser prorrogada por mais 20 dias".

No comunicado a Funase informa ainda que "está prestando toda a assistência às famílias das vítimas, inclusive com o auxílio de um psicólogo" e que também está oferecendo suporte às famílias dos envolvidos na rebelião.

Confusão e morte em Timbaúba

Uma briga entre grupos rivais levou internos a atearem fogo a colchões e a destruir móveis e objetos da área administrativa do Case de Timbaúba, situação controlada às 2h30 desta terça. 

Três jovens (dois de 17 anos e outro de 18 anos) morreram com golpes de armas artesanais e pedradas. Os nomes não foram divulgados. Outros quatro se queimaram, um deles em estado grave.

A Polícia Militar falou em oito feridos. Os 16 jovens que teriam praticado os homicídios foram encaminhados à Delegacia de Timbaúba, que apura o caso. Havia 57 internos no local, que tem capacidade para 60.

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