Um policial militar de 22 anos e um suspeito morreram em uma troca de tiros na linha férrea da estação de metrô Monte dos Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A ocorrência aconteceu na noite desta segunda-feira (11). De acordo com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, para onde os dois foram levados, Giovanni Soares trabalhava como PM há poucos meses.
Ao lado de dois outros soldados, Giovanni realizava abordagens na linha férrea no bairro de Massaranduba, em Jaboatão. Os três saíram em perseguição a dois suspeitos que fugiram ao ser dada ordem de parada para que fossem revistados e acabaram surpreendidos por outros suspeitos. Giovanni foi atingido no braço e o projétil resvalou e entrou em seu corpo pela axila. Outro tiro acertou a perna. Ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, mas não resistiu. Um outro policial militar machucou a mão durante o confronto, ao se jogar no chão, mas sem gravidade.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que não houve erro estratégico na atuação dos policiais. "A Corporação esclarece que não houve erro estratégico na atuação dos policiais. Pelo contrário, todo o procedimento realizado foi adequado. Por uma fatalidade, o policial foi atingido no braço, e o projétil resvalou e entrou em seu corpo pela axila. Outro tiro acertou a perna do militar."
Leia a nota da PM sobre a morte:
A Polícia Militar explica que neste momento difícil para todos da Corporação, o comandante do 6º BPM, onde o soldado Giovanni Soares Júnior era lotado, está dedicado a organizar as honras militares e prestar total apoio à família do militar, morto por bandidos no cumprimento do dever e em defesa da sociedade. Ao lado de dois outros soldados, ele realizava abordagens na linha férrea no bairro de Massaranduba, em Jaboatão, quando saíram em perseguição a dois suspeitos que fugiram ao ser dada ordem de parada para que fossem revistados e acabaram surpreendidos por cinco outros bandidos. Apesar de socorrido para a UPA da Imbiribeira ele não resistiu aos ferimentos.
A Corporação esclarece que não houve erro estratégico na atuação dos policiais. Pelo contrário, todo o procedimento realizado foi adequado. Por uma fatalidade, o policial foi atingido no braço, e o projétil resvalou e entrou em seu corpo pela axila. Outro tiro acertou a perna do militar. Só após a conclusão da perícia da Polícia Científica será possível afirmar com certeza qual dos tiros provocou o óbito. Um outro policial machucou a mão durante o confronto, ao se jogar no chão, mas sem gravidade. Um dos acusados morreu na hora da troca de tiros.
A região onde ocorreu o confronto pertence a Área Integrada de Segurança 6 (AIS-6), região que há três meses vem reduzindo os índices de homicídios e assaltos dentro do Pacto pela Vida, graças à forte atuação da polícia. Toda a investigação para localizar a quadrilha será feita de forma integrada entre as polícias Civil e Militar e um Inquérito Policial Militar será conduzido pelo 6º BPM. Só após a conclusão de ambos poderá se dar todos os esclarecimentos à sociedade.
A investigação para localizar os suspeitos do crime será feita de forma integrada entre as polícias Civil e Militar e um Inquérito Policial Militar será conduzido pelo 6º Batalhão da Polícia Militar.