O acusado de matar a fisioterapeuta Tassia Mirella de Sena Araújo, Edvan Luiz da Silva, disse durante o julgamento que a acusação é uma ''armação da polícia'', segundo informações da TV Jornal. Ele responde por homicídio qualificado, sendo as qualificadoras: feminicídio, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e também por estupro. O julgamento começou às 9h desta segunda-feira (5) na 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, localizada na área central do Recife.
Por volta das 17h15, a defesa do réu começou a expor a tese e os advogados têm até 1h30 para concluir. Antes, o Ministério Público fez as suas alegações. Ainda não se sabe o horário de término do julgamento. Há a possibilidade de o juiz que preside o Júri, Pedro Odilon de Alencar, decidir encerrar e retomá-lo nesta quarta-feira (6).
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Relembre o caso
A fisioterapeuta Tassia Mirella de Sena Araújo foi morta no dia 5 de abril de 2017 dentro do flat onde morava em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Por volta das 7h daquele dia, vizinhos ouviram gritos da vítima e um funcionário acionou a polícia. Ela foi encontrada nua e com o corpo ensaguentado no chão.
A polícia identificou um rastro de sangue que seguia do apartamento de Mirella até o apartamento onde morava Edvan e a esposa. Foi identificado sangue da vítima na porta do acusado e o homem foi encontrado dormindo, com arranhões pelo corpo.
Edvan teve a prisão preventiva decretada no dia 6 de abril. Ele foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR).