Após descobrirem a existência de um galpão usado para o armazenamento de cigarros contrabandeados de origem estrangeira, Policiais Militares e Federais prenderam em flagrante dois responsáveis pelo contrabando de 26.500 maços de cigarros contidos no armazém, em Caruaru. A autuação aconteceu na última quinta-feira (8) mas a Polícia só divulgou detalhes da operação nesta terça-feira (13).
Ikaro Victor de Souza, pedreiro de 28 anos, e Geison Gesuino da Silva, vendedor de 20 anos, foram liberados após pagamento de R$ 10 mil reais de fiança e deverão responder ao processo em liberdade. Ambos confessaram o delito e não possuem antecedentes criminais.
O flagrante
A ação teve seu desfecho quando os policiais chegaram ao local por volta das 11h e flagraram os homens descarregando cigarros de um veículo estacionado e levando para dentro do galpão.
Foram apreendidos três celulares e R$ 6.108,00, que os suspeitos informaram ser fruto da prática criminosa, além de duas chaves de mais dois depósitos, onde estavam armazenados uma quantidade ainda maior de cigarros. De acordo com os presos, eles iam do município de Cupira até Cararu todos os dias para venderem a mercadoria, mas não informaram de onde adquiriam.
Leia Também
- Suspeitos de fraude em licitação e lavagem de dinheiro na mira da polícia
- Mãe de atirador do Texas alertou polícia sobre arma do filho
- Operações da polícia miram fraudes em licitações e lavagem de dinheiro na Zona da Mata
- Manifestantes desafiam a polícia pelo 10º fim de semana em Hong Kong
- Polícia identifica homem que teria assassinado criança de 2 anos e padrasto em Itamaracá
Ao todos foram apreendidas 53 caixas de cigarros estrangeiros, as quais correspondem a cerca de 530 mil cigarros das marcas Gold Seal, Gold Land, American Blend, Nise Baisha Full, Eight King Size, Pine Blue, Ruby Crush, Eight King Size e Boxland Gold Personal Reserve.
Os suspeitos são autuados por adquirirem mercadoria de origem estrangeira, desacompanhada de documentação legal e, caso venham a ser condenados, poderão pegar penas que variam de 2 a 4 anos de reclusão. A Delegacia de Caruaru é a responsável pela investigação.
A Polícia Federal suspeita que os infratores estejam ligados à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos.