Operação da PF mira combate a pornografia infantil

A operação denominada ''Help VII'' foi deflagrada nessa terça-feira (27)
JC Online
Publicado em 28/08/2019 às 14:27
A operação denominada ''Help VII'' foi deflagrada nessa terça-feira (27) Foto: Foto: Divulgação/ Polícia Federal


Uma operação da Polícia Federal chamada de Help VII e deflagrada nessa terça-feira (27) mira combater a pornografia infantil na rede mundial de computadores. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na UR-06, Camaragibe e Ibura.

De acordo com a PF, as investigações começaram a partir da instauração de três inquéritos policiais em 2016. Elas se basearam em suspeitas de que três internautas, em situações distintas, estariam publicando e distribuindo no Facebook e em um site de trocas de arquivos, vídeos e fotos com cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo uma criança ou adolescente.

Os três suspeitos foram intimados para comparecer na Polícia Federal e prestar os devidos esclarecimentos. Dois já foram ouvidos e liberados nessa terça. O terceiro irá comparecer em data posterior.

Durante a oitiva, um dos homens, que tem 37 anos e já foi preso por tráfico de drogas em 2012, negou arquivar ou compartilhar material pornográfico, mas admitiu que usava o site para armazenamento e troca de arquivos apontado na investigação. O segundo homem, que tem 50 anos, também negou participação na publicação de conteúdo pornográfico infantil via Facebook.

Apreensões

Na operação, forma apreendidos dois notebooks, um computador e um disco rígido que passarão por perícia técnica. Caso seja detectada a presença de material pornográfico infantil, as três pessoas poderão ser indiciadas e responderão pelo crime contido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena é de três a seis anos de reclusão.

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