Repórter do JC é uma das autoras de livro sobre Zika e microcefalia do Ministério da Saúde

Com cerca de 150 páginas, organizadas em sete capítulos, a publicação mostra o que se fez para saber a origem do agravo, associado ao vírus Zika, e suas consequências no Brasil
JC Online
Publicado em 29/03/2017 às 15:08
Com cerca de 150 páginas, organizadas em sete capítulos, a publicação mostra o que se fez para saber a origem do agravo, associado ao vírus Zika, e suas consequências no Brasil Foto: Foto: Reprodução


As ações do Ministério da Saúde desde a descoberta do Zika vírus e o surto de casos de microcefalia no Brasil estão reunidas na publicação "Vírus Zika no Brasil: a resposta do SUS". O livro, lançado nesta quarta-feira (29), conta com a colaboração de 33 autores. Entre eles, a repórter do Jornal Do Commercio Cinthya Leite, que relatou em matérias os primeiros casos da má-formação congênita registrados em Pernambuco.

Com 137 páginas, organizadas em sete capítulos, o livro mostra o que se fez para saber a origem do agravo, associado ao Zika, e suas consequências. Com o aprofundamento das investigações, segundo o Ministério da Saúde, foi possível expandir o diagnóstico para Alterações do Sistema Nervoso Central, situação para a qual ainda não há tratamento, mas cuidados paliativos para oferecer mais qualidade de vida às crianças, mães e familiares.

Em um ano de surto de microcefalia e outras malformações atribuídas ao vírus, os cientistas do Brasil e do mundo aprenderam muito. Foi um volume de conhecimento semelhante ao de três ou quatro décadas de estudos. Nunca se publicou tanto, conforme a Secretaria de Vigilância em Saúde.

Imprensa

Além das publicações científicas, a imprensa teve papel fundamental para esclarecer à população o que estava acontecendo em relação à saúde das mães e dos bebês. Em Pernambuco, os primeiro casos foram revelados pela repórter Cinthya Leite, que garante ter aprimorado o 'olhar do jornalismo científico em saúde'. "Foi muito importante ter registrado, neste livro organizado pelo Ministério da Saúde, como o olhar do jornalismo científico em saúde ajudou a me tornar uma profissional mais sensível para investigar e divulgar os primeiros casos de microcefalia associada ao Zika. O trabalho responsável que temos realizado no Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) ajuda a transmitir para a população da forma mais fiel possível o que os pesquisadores descobrem em laboratórios sobre um vírus que ainda carrega tantas incertezas", afirma a jornalista.

A publicação, já disponível em versão eletrônica, também contará edições impressas em português e inglês.

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