Vítima de machismo, Camille Claudel ganha finalmente museu na França

Escultora foi desprezada por ter sido amante de Rodin
JC Online
Publicado em 17/04/2017 às 19:45
Escultora foi desprezada por ter sido amante de Rodin Foto: Twitter/Reprodução


Camille Claudel sai, finalmente, da sombra de Rodin. Uma das maiores escultoras do Ocidente, a amante do famoso escultor acaba de ganhar um museu exclusivamente dedicado à sua obra décadas depois de ela morrer abandonada num asilo.

O acervo é amplo: traz desde de sua primeira escultura, de 1882, até suas últimas obras, em 1905. O museu fica na cidade de Nogent-sur-Seine, a uma hora de Paris.

MACHISMO

De uma vida tumultuada com Rodin, Camille foi amante do chamado pai da escultura moderna. Seu gênio foi sempre eclipsado pelo de Rodin - uma mulher não poderia ter a mesma grandeza de um artista homem, segundo os pesados padrões sociais da época; ela foi vítima de preconceitos por sua condição de amante.


Apesar de diagnosticada como uma pessoa capaz de voltar ao convívio social, ela ficou sozinha e abandonada por 30 anos até sua morte.

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