Os visitantes tocam a arte, a vestem e até mesmo pulam nela na popular exposição imersiva 29Rooms que está sendo realizada em um armazém do Brooklyn, em Nova York.
Artistas, empresas e organizações sem fins lucrativos se uniram para o evento interativo de quatro dias hospedado pelo site Refinery29, encerrado nesta segunda-feira (11/9).
"Em contraste com os museus tradicionais, os visitantes do 29Rooms são encorajados a se envolver fisicamente com as instalações", disse a diretora criativa e cofundadora Piera Gelardi.
O evento, explicou, pega "a diversão e a interatividade de uma casa de diversões" e as combina com "a relevância cultural de um museu", com os 29 espaços relacionados aos tópicos cobertos pelo site. Posts no Instagram e selfies são encorajados.
"Sabemos que as pessoas estão desejando experiências na vida real, mas que elas também querem alimentar suas vidas digitais", disse Gelardi.
"A arte pode ser muito intimidadora e queríamos criar uma experiência de arte diferente que fosse muito interativa", acrescentou.
O site "começou focado em estilo, mas nós crescemos e passamos a cobrir tudo desde estilo e beleza até política e imagem corporal", afirmou.
Todos os 20.000 ingressos, que custam US$ 19 cada, foram vendidos rapidamente antes da abertura do evento, na sexta-feira.
As exposições incluem uma criação do ator Jake Gyllenhaal, que convida os visitantes a escreverem uma preocupação pessoal em um pedaço de papel antes de destruí-lo com um triturador manual.
Em outro quarto, criado pela artista americana Alexa Meade, os visitantes podem usar roupas e acessórios pintados, misturando-se perfeitamente com uma parede também pintada por ela enquanto posam para fotos.
Há também salas que promovem mensagens sociais, uma delas em colaboração com a organização de planejamento familiar Planned Parenthood, que convida os visitantes a ouvirem as histórias de pessoas que foram ajudadas.
"Queremos criar uma experiência que seja divertida e alegre, mas que também seja provocadora e que aproveite o que está acontecendo na cultura agora", resumiu Gelard.