Estreia

Filme sobre Yves Saint Laurent mostra o legado detrás da polêmica

Longa-metragem sobre o famoso estilista francês entra em cartaz no Cinema da Fundação

Marcos Toledo
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Marcos Toledo
Publicado em 12/11/2014 às 6:00
Imovision/Divulgação
Longa-metragem sobre o famoso estilista francês entra em cartaz no Cinema da Fundação - FOTO: Imovision/Divulgação
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Poucos anos após sua morte, Yves Saint Laurent (1936-2008) foi tema de pelo menos três longas-metragens - duas ficções e um documentário - que, juntos, dissecam um pouco do ser humano complexo que o estilista foi em vida, uma figura controversa mas, sobretudo, um gênio da moda que o tempo soube muito bem contextualizá-lo como um dos principais personagens da história contemporânea. A produção mais recente, Saint Laurent (2014), chega ao Recife esta quinta-feira (13/11), no Cinema da Fundação.

Dirigido por Bertrand Bonello (O pornógrafo, 2001), o filme é provavelmente a cinebiografia que melhor aborda a importância cultural do legado de YSL - embora chame mais a atenção na tela a personalidade conturbada do artista e as consequências de suas relações igualmente alvoroçadas com tudo e com todos. Sobretudo pelo recorte do roteiro, que foca sua fase mais famosa, de 1967 a 1976.

Munido de uma ambientação e caracterização de época perfeita, com um design à altura do glamour do protagonista, o filme mostra como YSL dita uma nova tendência, restabelece parâmetros e entra para a história mesmo imerso numa viagem introspectiva que, como um redemoinho no meio do oceano, atrai tudo a sua volta num turbilhão de emoções nem sempre controladas - à exceção Pierre Bergé, eficiente gestor e companheiro de toda sua vida.

O ator Gaspard Ulliel (Eterno amor, Hannibal: a origem do mal) sobressai o tempo inteiro no papel de um YSL emblemático em todos seus maneirismos, inconstâncias e genialidade.

Em tempo: completam a tríade YSL a ficção Yves Saint Laurent (2014), de Jalil Lespert, e o documentário O louco amor de Yves Saint Laurent (L’amour fou, 2010), de Pierre Thoretton.

LEIA A CRÍTICA COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA QUARTA-FEIRA DO JC

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