A atriz carioca Giovanna Antonelli, de 40 anos, fala sobre sua nova personagem, Alice, que é filha adotiva de um japonês mestiço e formará um triângulo amoroso.
Como foi emendar o papel da vilã Atena, em A Regra do Jogo, com a Alice, em Sol Nascente?
Tive uns 40 dias de férias e foi um convite irrecusável por várias razões. Minha primeira novela da carreira foi em Tropicaliente (1994), de Walther Negrão, era um elenco de apoio. Esse reencontro com o Negrão, fazer mais uma novela dirigida pelo meu marido (Leonardo Nogueira) - é a terceira vez que a gente trabalha junto -, além de amar o que eu faço e ter essa oportunidade, saindo de uma Atena e entrando numa Alice, que é o oposto, para mim, como exercício como atriz, está sendo importantíssimo.
Você já tinha feito outras novelas nesse cenário de praia, não?
Tropicaliente, Corpo Dourado e Viver a Vida, quando eu e Leo nos conhecemos.
E, quando vocês estão nas gravações, conseguem separar as coisas: ele é o diretor e você, a atriz?
Total, é natural para mim. A gente encaixa bem ali no dia a dia no trabalho. Gosto de ser dirigida por ele, trocamos ideias.
Como foi viver Atena, em A Regra do Jogo?
Foi fantástico esse trabalho. Me tirou da zona de conforto. E fui para um lugar para onde eu não tinha ido. O (Alexandre) Nero é meu parceiro, a gente já tinha feito Salve Jorge junto, e a gente tem esse entrosamento. Eu e o Bruno (Gagliasso), a gente se conhece há anos, mas nunca trabalhamos juntos e sempre quisemos. Então, estar agora juntos vem com um ar de frescor para a gente também. Quando eu peguei a Alice, eu já tinha desligado aquela chave da Atena. Acabou, aí viajei, casa, crianças, marido.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.