Nada Será Como Antes, série da Globo que estreia terça-feira (27/9), depois da novela Velho Chico, é ambientada na década de 1950. A história é focada no relacionamento de Saulo (Murilo Benício) e Verônica (Débora Falabella), que se desenvolve durante a instalação da fictícia TV Guanabara. A série tem 12 episódios e também será exibida, antecipadamente, para assinantes do Globo Play.
"As histórias acontecem nesta época, mas os dramas das personagens continuam atuais e optamos por gravá-las de uma forma em que o arco dramático seja dinâmico e surpreendente", afirmou o diretor artístico José Luiz Villamarim durante o evento feito para apresentar o primeiro episódio da trama.
"Nada Será Como Antes representa um período riquíssimo do Brasil. Estão ali os acontecimentos culturais e sociais da época mas nos valemos de liberdade criativa na hora de contar essa trama", ressaltou na ocasião o autor Guel Arraes, que escreveu a série junto com Jorge Furtado e João Falcão.
"Os jovens hoje não devem imaginar o trabalho que esses profissionais, homens como Saulo, tiveram. E essa série não deixa também de ser uma homenagem a todos eles, que souberam combinar romance, comédia e todos os elementos que transformaram a televisão no que é hoje", contou Murilo Benício.
Osmar Prado falou com a experiência de quem fez parte dos primeiros anos da TV: "Eu sou filho da TV e vivi esses primórdios. Fiz durante oito anos a dramaturgia ao vivo, em uma época em que até os comerciais eram feitos dessa maneira. A televisão era uma coisa artesanal".
Débora Falabella também falou um pouco sobre Verônica, atriz que passa do rádio para a TV e enfrenta o preconceito por ser mãe sem estar casada: "Ela me deu a oportunidade de fazer várias personagens dentro de uma só. Vilãs, mocinhas, e isso me proporcionou um crescimento muito grande", disse.