Graça Araújo se emociona ao falar sobre assassinato de Remís Carla

Jornalista ainda falou sobre os assassinatos de Poliana Lins da Silva, em Igarassu, e de uma mulher ainda não identificada, na Comunidade do Pilar

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Jornalista ainda falou sobre os assassinatos de Poliana Lins da Silva, em Igarassu, e de uma mulher ainda não identificada, na Comunidade do Pilar - FOTO: TV Jornal/Reprodução

A jornalista Graça Araújo se emocionou ao noticiar o "desfecho trágico do desaparecimento de Remís Carla", jovem de 24 anos assassinada pelo namorado. O corpo da estudante de pedagogia foi encontrado sábado (23), a 400 m da casa onde morava o pedreiro Paulo César de Oliveira Silva, 25 anos, que foi levado pelo Cotel. Durante o TV Jornal Meio-Dia (TV Jornal) desta segunda-feira (25/12), Graça Araújo também falou sobre os assassinatos de duas outras mulheres que ocorreram em Pernambuco nos últimos dias. 

"Depois de seis dias de busca, o corpo de Remís foi encontrado por populares. Eu não falei polícia não, falei populares... Enterrado em uma cova rasa. Para quem entende um pouco de capinação sabe que cova rasa é fácil de encontrar e o corpo dela estava em avançado estado de decomposição, a 400 m da casa do namorado", destacou Graça Araújo.

"Sobre a denúncia feita pela amiga de Remís, o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, disse que a Delegacia da Mulher pediu medida protetiva 48h depois que a vítima fez o requerimento e que a vítima foi notificada. Sobre a decisão, ainda segundo o chefe, a polícia não conseguiu localizá-lo. A culpa não é dela (da vítima). A culpa nunca é dela e, neste caso, está ainda mais claro que a culpa é do Estado", continuou Graça em outro momento do programa. 

Feminicídio

"O que caracteriza o feminicídio é quando a mulher é morta pela simples condição de ser mulher e essa moça foi morta pela simples condição de ser mulher. Fosse a disputa por um celular, ele teria pego com facilidade (...). A culpa não é dela, como não foi das outras duas mulheres assinadas nas últimas horas", continuou a jornalista, referindo-se ao assassinatos de Poliana Lins da Silva, em Igarassu, e de uma mulher (ainda não identificada), na Comunidade do Pilar.

"De janeiro a 23 novembro, 168 mulheres foram assassinadas em Pernambuco, 22 a mais quando comparando com o mesmo período do ano passado. Ao que parece, nem o aumento da pena transformando homicídio de mulheres em feminicídio está conseguindo inibir a ação dos homens", completou Graça Araújo.

Confira a reportagem completa

O depoimento de Graça Araújo pode ser visto a partir do minuto 20 do vídeo abaixo.

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