Matanza leva público ao delírio em show memorável

Quem cuidou da abertura do show foi a pernambucana Fourpigs, que tocou em comemoração aos seus 20 anos de existência
Fábio Jardelino
Publicado em 23/10/2011 às 12:44
Quem cuidou da abertura do show foi a pernambucana Fourpigs, que tocou em comemoração aos seus 20 anos de existência Foto: Foto: Dandara Saldanha/ Especial para o JC


Comandada pelo vocalista Jimmy, a banda carioca Matanza fez show memorável no Recife, na noite do último sábado (22). Embalados por uma playlist que englobava desde músicas dos primeiros CDs até composições do novo álbum - Odiosa Natureza Humana - a banda chegou a tocar mais de duas horas seguidas no Espaço Catamarã, no Bairro do Recife, área central da Cidade. A experiente banda pernambucana FourPigs, que foi a responsável por segurar os ânimos do público na abertura do show, tocou em comemoração aos seus 20 anos de existência.

A música que abriu o show do Matanza foi Remédios Demais que levou os fãs ao delírio. Carvão, enxofre e salitre, também do último CD da banda, foi uma das trilhas mais aclamadas pelos roqueiros na noite, pela sua batida forte e letra empolgante. Além dessas, Santa Madre Cassino, Ela roubou meu caminhão e Eu não bebo mais, todas do primeiro CD do Matanza, intitulado Santa Madre Cassino, fizeram parte da playlist.

"Foi muito bom. O som estava bom, o palco confortável e o público estava muito animado, por isso o show foi mais longo", respondeu Jimmy, ao ser questionado sobre a longa playlist escolhida para ser tocada no show. "Recife é muito legal. Temos uma relação muito boa porque o público é muito ativo", completou o guitarrista da Matanza, Maurício Nogueira.

Apesar de ter a casa parcialmente lotada e das conhecidas rodas punks serem formadas ao longo do show, nenhuma briga foi registrada na noite. No bar do Espaço Catamarã, os roqueiros podiam comprar cerveja, água e refrigerante, além do uísque e martine, entre outras. "Achei o espaço muito bom. Como é aberto, fica muito ventilado e é muito espaçoso", informou um dos fãs, Hudson Rafael.

MENORES DE 18 - Quando a casa abriu, já por volta das 21h40 (o show estava previsto para começar às 21h), vários fãs menores de 18 anos e que não estavam acompanhados dos pais foram barrados na entrada. Até as 23h50, apenas 11 ingressos tinham sido devolvidos. O problema maior foi que alguns dos ingressos vendidos não tinham a identificação da classificação etária, para maiores de 18 anos.

Os fãs Victor Hugo e Savannah Souza, que afirmavam ter 19 anos e 18, respectivamente, também foram barrados na porta pois estavam sem identidade ou algum documento com foto que comprovasse a idade. "Estou muito chateado. Nunca tive esse problema em outros lugares. Já fui para muitos [shows] sem documento e sempre entrei", afirmou Victor.

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