Zizi Possi faz maratona de shows no Recife a partir desta quinta (14)

“Ah, meu samba, tudo se transformou”. O suspiro, escrito na música de Paulinho da Viola, é também o de Zizi Possi e inspira a minitemporada que a intérprete faz desta quinta (14) a sábado. Serão quatro apresentações (quinta e sexta, às 20h, e sábado, às 17h e 20h) na Caixa Cultural do Recife, na Praça do Marco Zero.

Um tanto saudosista, além do show, Tudo se transformou é também o nome do mais novo DVD da cantora. Nele, celebrando 35 anos de carreira, a artista resgata músicas que cantava quando ainda não era veterana nos palcos, além de canções inéditas na sua voz.

Do grupo das mais antigas, estão Asa morena, de Zé Caradípia; Com que roupa, de Noel Rosa, e Filho de Santa Maria, de Itamar Assumpção e Paulo Leminski. Entre as novidades na sua voz, a cantora leva ao palco Cacos de amor, de Luiza Possi (sua filha) e Dudu Falcão; Sem Você, de Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, e Meu mundo e nada mais, de Guilherme Arantes.

DOR DE CABEÇA

Quatro dia de shows não foram suficientes para acomodar a quantidade de fãs de Zizi Possi no Recife. Um grupo de seis mulheres, que se conheceu na fila da venda de ingressos – iniciada ontem, às 9h, no local do show – resolveu procurar a Delegacia do Consumidor para reclamar da desorganização na bilheteria.

Soraya Melo, 40 anos, coordenadora de logística, afirmou ter chegado às 8h15 à Caixa Cultural. Pela quantidade de pessoas no local, ela conseguiria comprar os ingressos (limitados a dois por pessoa) tranquilamente, se não fossem os “furões de fila” presentes.

“Eu imaginava que as pessoas que chegassem primeiro teriam seu lugar garantido. Quando eu vi que algumas pessoas – inclusive funcionários da Caixa – estavam passando na frente da fila, resolvi reclamar ao funcionáriodo local”. Sem obter resposta positiva, a fã chegou a chamar para a polícia e, por volta das 11h, foi informada que osingressos estavam esgotados.

Ao lado de Soraya, outras cinco fãs – incluindo a estudante Maria Alice Araújo, 13 anos, que chegou às 6h15 na fila – ficaram na mesma situação e resolveram procurar ajuda. Na Delegacia do Consumidor, as mulheres foram aconselhadas a procurar o Procon-PE ou o Juizado Especial Cível, pelo fato da queixa se enquadrar na categoria de pequenas causas.

A assessoria da Caixa Cultural nega a desorganização na venda dos ingressos na manhã da quarta (13).

Leia  a matéria completa no Caderno C desta quinta (14)