Quinteto Violado de malas prontas para Seul, na Coreia do Sul

Antes o grupo ministra concertos-aula na Caixa Cultural Recife, com início nesta terça-feira (02)
Germana Macambira
Publicado em 02/09/2014 às 6:00


O Quinteto Violado foi descrito por Luiz Gonzaga como "um pouco de tudo" e ganhou do Rei do Baião os elogios da melhor versão já feita para Asa Branca. Já o cantor Gilberto Gil confessou que não sabe muito bem se os integrantes fazem frevo, são forrozeiros ou se são cultura popular. Resolveu intitulá-los então de 'free nordestino', uma espécie de estilo próprio de fazer música com uma panorâmica bem abrangente.

De fato, eles são tudo isso. E não param de se (re)inventar. Na Coreia do Sul as facetas da flauta de Ciano Alves, do teclado de Dudu Alves, da bateria de Roberto Medeiros, do baixo de Sandro Lins e do violão de Marcelo Melo vão ser, a convite da Embaixada Brasileira no país, as atrações principais nSemana Cultural Brasileira em Seul - entre os dias 7 e 17 de setembro.

O Quinteto Violado vai ser acompanhado, no mesmo palco, pelos integrantes do grupo Coreya que fizeram uma versão própria da música Asa Branca. Veja o vídeo:


E se for pelo perfeccionismo dos ensaios...Dá para se ter uma noção prévia de como vai ser a apresentação do grupo. “O tempo do si bemol demora mais. Vamos tentar novamente. Vamos mais uma (...) Agora sim, afinou”. E De volta para o meu aconchego ficou pronta para ser executada com os arranjos peculiares do Quinteto. A composição de Dominguinhos é uma das músicas que vão ser tocadas em Seul.

Acompanhe um dos ensaios do grupo para as apresentações:


Antes, porém, ela vai ser ouvida por crianças de escolas públicas na Caixa Cultural Recife, no projeto de concertos-aula que começa nesta terça-feira e vai acontecer em dois períodos: dias 2, 3 e 30 de setembro e dias 7, 8 e 21 de outubro.

“Iniciamos com esse projeto dos concertos-aula desde a década de 1970. Aproveitamos o conteúdo do nosso repertório para ensinar de gêneros musicais às funções de cada um dos instrumentos tocados por nós, no palco. Nossa intençaõ é, pelo menos, despertar essas crianças para a riqueza cultural que tem em volta delas mas que nem sempre é bem explorada” contou Marcelo Melo, um dos fundadores do grupo.

A matéria completa sobre o Quinteto Violado e todo o estilo 'free nordestino' de fazer música você pode ler na edição impressa do Jornal do Commercio desta terça-feira (02).

 

 


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