MPB

Boca Livre faz apresentação harmoniosa e afinada no Santa Isabel

Maurício Maestro, David Tygel, Lourenço Baeta e Zé Renato foram recebidos por um teatro lotado
JC Online
Publicado em 16/07/2016 às 0:32
Maurício Maestro, David Tygel, Lourenço Baeta e Zé Renato foram recebidos por um teatro lotado Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem


Foram nove anos sem show no Recife do grupo Boca Livre, um dos expoentes da MPB brasileira dos anos 1970 e 1980. Aparentemente, a saudade que o público sentia era grande: a banda formada por quatro vocalistas e instrumentistas foi recebida nesta sexta (15) por um Teatro de Santa Isabel lotado e empolgado para ver sucessos de antigamente e versões de clássicos brasileiros.

O show começou com Oriente, composição de Gilberto Gil, e passou pelo repertório do Clube da Esquina, Geraldo Azevedo, Alceu Valença e Caetano Veloso, entre outros. Canções do próprio Boca Livre não faltaram, como Quem Tem a Viola e Toada.

As quatro vozes - como não podia deixar de ser, já que estão juntas há décadas - são o retrato da busca musical do grupo: canções doces, cantadas com uma harmonia ímpar. O repertório mostra que é a pureza de uma MPB suave e delicada que realmente interessa ao Boca Livre - talvez a exceção no show seja Panis et Circenses e, mesmo assim, ela ganha um arranjo melodioso.

Entre a nostalgia e a perícia dos instrumentistas e cantores - Maurício Maestro, David Tygel, Lourenço Baeta e Zé Renato -, o Boca Livre fez um belo show, sem fugir ao que faz a banda manter um público fiel. Afinal, como brincou Maurício, todos eles são do "tempo antigo, de quando se gostava de tocar com as cordas afinadas".

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