Romantismo e pop embalam o álbum 'DM', de Dulce María

Atriz e cantora mexicana lança seu terceiro disco solo
Robson Gomes
Publicado em 14/03/2017 às 5:00
Atriz e cantora mexicana lança seu terceiro disco solo Foto: Foto: Universal Music/Divulgação


Desde que o sexteto mexicano RBD, oriundo da novela Rebelde (SBT), se aposentou precocemente dos palcos no fim de 2008, cinco deles tentam emplacar suas próprias carreiras musicais nas paradas de sucesso. Enquanto uns ainda não alcançaram o mesmo êxito, Dulce María, por exemplo, nunca precisou ter tanto trabalho assim. A prova disso está em DM (Universal Music, 2017), terceiro disco solo da cantora e atriz, que em menos de 24 horas de seu lançamento na última sexta-feira (10), ocupou o segundo lugar dos álbuns mais baixados no iTunes Brasil.

Com 13 faixas, sendo três delas divulgadas previamente, Dulce María mantém a fórmula que agradou seus fãs em Extranjera (2011) e Sin Fronteras (2014), mesclando baladas pop com canções mais românticas.

DM começa com a divertida Hoy Te Entierro. Cercada de um sarcasmo sexy, a música fala de uma pessoa que está vestida para o enterro de um amor que não vale mais a pena. “Ando festejando, hoje é seu funeral / Como eu vou chorar por você / Mas de felicidade”, canta a morena de 31 anos nascida na Cidade do México de 1,60, sobrinha-neta da pintora Frida Kahlo.

Com temperatura lá em cima, os ânimos esfriam logo na segunda faixa. Sin Ti Yo Estoy Muy Bien é uma balada com batidas bem produzidas, mas não é tão certeira quanto Un Minuto Sin Dolor, que vem logo em seguida. As três sequências de ritmo que foram incorporadas à composição fazem dela a música mais bem executada do disco.

Presentimiento quebra o clima novamente. Mesmo mantendo o padrão “começa lento e depois explode no refrão”, não mantém o fôlego deixado pela boa faixa anterior. Invencible também não empolga e Tal Vez en Roma, com leves toques de country, é completamente descartável do disco.

Cicatrices, Al Otro Lado de La Lluvia e Rompecorazones trazem uma característica em comum: Dulce María surge nos créditos como uma das compositoras. Com exceção da primeira a ser citada, as duas baladas são bem interessantes, principalmente pelos bons arranjos eletrônicos.

Nas quatro faixas finais do DM, apenas o featuring com Joey Montana em Volvamos soa como um grande hit, tanto que foi divulgada previamente através de um clipe lançado em outubro do ano passado.

RUMO AO BRASIL

Mesmo com um disco regular se comparar os bons trabalhos anteriores, Dulce María segue como uma das ex-RBD mais bem-sucedidas em suas investidas musicais. A versão física de DM chega às lojas até o fim desta semana e em abril, a mexicana vem ao Brasil apresentar seu novo trabalho em quatro shows pelo país.

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