Todo dia é o fim do mundo com Lula Queiroga

cantor lança sábado quarto disco da carreira
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Publicado em 06/12/2011 às 9:03


Para todo mundo todo dia é o fim do mundo. É basicamente esta o significado do título do quarto disco solo que Lula Queiroga lança, sábado, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu em Boa Viagem. Produzido por ele, e Iuri Queiroga, Todo dia é o fim do mundo tem 12 faixas, e reúne parte da produção recente de Lula Queiroga, com quatro canções já gravadas, sem, incluir (Se não for amor, eu cegue) Love, música nova, ms que está no recém-lançado, de Lenine, que assina a parceria da canção, reforçando uma amizade que remonta a 1979. 

Do fundo do baú, no comecinho da carreira Padrões de contato (que no disco conta com vocais, ou melhor, gritos, de Luisa Possi). “Pensei em gravá-la em outras ocasiões, mas a letra parecia um papo político, aquela coisa de protesto, me incomodava. Agora, gravamos bem rock, totalmente pra fora”, comenta, sobre a música que pertenceu ao repertório do grupo Raposa do Século 21: “quando eu morava no Rio, em 1989. Eu, meu irmão, Lucky Luciano, Alex Madureira. Acho que foi a banda mais ensaiada da história, umas onze horas de ensaio por dia. Chegamos a fazer shows, mas nunca gravamos nada”

Toca no disco a mesma turma que vem acompanhando o cantor desde o primeiro álbum, com eventuais saídas e inclusões, como é o caso, neste álbum, de Vinicius Sarmento, Marcelo Jeneci e dos irmãos Marcos e Marcelo Lobato, de O Rappa: “Eles estão em Love, Os culpados e Voo cego:. Os caras ouviram as músicas e piraram. Marcelo até me disse que, depois de ouvir o disco, viu que a banda dele precisa rever a sonoridade”. 

O Rappa teve bastante importância na sonoridade final de Todo dia é o fim do mundo. Menos do que no disco anterior, o álbum é repleto de surpresas sonoras, que vão da bateria tocada fora do aquário do estúdio, no pé da escada, a guitarras desplugadas, balde e um teremim, reforçados pela masterização em Abbey Road, por um técnico que remasterizou discos, de, entre outros, Radiohead. “Por um preço bem mais barato do que no Brasil”, frisa Lula Queiroga, que dedica uma das faixas, Dias assim, a Lula Côrtes: “Procurei encarnar um Lula Cortes, é como se fosse uma música de Lula, e com ele cantando”.

O show tem participações de Isaar, Felipe S. (da Mombojó), Spok, Mamelungos, além do violonista Vinicius Sarmento, parceiro no disco em Unha e carne. No repertório do show, serão mescladas cações novas, com algumas de discos anteriores Pobretown, Cano na cabeça, Roupa no varal e Noite severina e Fere rente.

 

 

 

 

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