Presidente da Funarte visita o Recife e apresenta Plano Nacional de Artes

Francisco Bosco participou de encontro na última quarta (27). Ele ainda fez doação de livros à UFPE
Mateus Araújo
Publicado em 27/05/2015 às 19:51
Francisco Bosco participou de encontro na última quarta (27). Ele ainda fez doação de livros à UFPE Foto: Fernando da Hora/JC Imagem


O presidente da Funarte, Francisco Bosco, participou ontem de um encontro no Teatro Arraial Ariano Suassuna, no Recife, para apresentar os eixos da Política Nacional de Artes. O projeto será lançado oficialmente em 9 de junho, no Rio de Janeiro. 

Definido pelo presidente como “ambicioso”, o plano é, segundo ele, norteado pelos pensamentos e ações aplicados por Gilberto Gil e Juca Ferreira no Ministério da Cultura (MinC). “Houve, nesses anos de gestão de Gilberto Gil e Juca Ferreira, a orientação de democratizar o País pela cultura”, lembrou ele, durante encontro com o representantes das secretarias de Cultura do Estado, do Recife e também da sucursal do MinC no Norte/Nordeste. Estiveram presentes também artistas e produtores culturais. 

O objetivo da fundação com a Política Nacional de Artes é aperfeiçoar o fomento às artes visuais, às artes digitais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Francisco Bosco afirmou que a Funarte busca fortalecer a união entre as gestões públicas federal, estaduais e municipais, além de interações com outros ministérios, como o da Educação e da Fazenda. 

“Espero que a gente consiga expandir o processo de democratização da Cultura”, disse Bosco. “Esse é um projeto que precisa de sinergia de todos os setores ligados à arte.” A aplicação da política contará ainda com um amplo debate com a sociedade.

O encontro marcou ainda a doação à Universidade Federal de Pernambuco de 450 livros publicados pela Funarte. “A coleção chega numa hora importante de reaproximação da Funarte com as universidades”, disse o diretor de Cultura da UFPE, Marcos Galindo, representando o reitor Anísio Brasileiro. 

Francisco Bosco afirmou ainda que a Funarte quer revitalizar sua área editorial. “Vamos criar um programa editorial e melhorar a engenharia de publicação. Hoje temos livros que já nascem como obra rara e, geralmente, 90% das impressões vão para o autor.”

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