Andressa Suita marcou na pele o amor pelo filho dela com Gusttavo Lima, o pequeno Gabriel, de um mês. A modelo tatuou o nome dele no peito e compartilhou parte do processo no Stories do Instagram e o resultado final com uma foto.
"Quando você tem exatamente uma hora para fazer alguma coisa na rua e voltar para casa para dar de mamar, o que você resolve fazer? Arte. Aí você chama a melhor amiga, que te apoia em todas as loucuras", disse ela momentos antes de chegar ao estúdio de tatuagem.
Mas será que há algum risco em fazer tatuagem durante o período de amamentação? A ginecologista Mariana Maldonado diz que, a princípio, não. "Na amamentação, não tem nenhum risco adicional, porque não tem nenhuma substância que pode passar para o bebê", diz a especialista.
Porém, se a tatuagem for feita sem as devidas condições de higiene, existe risco independente de a mulher estar amamentando ou não. Doenças como hepatite e o vírus HIV podem ser transmitidos em contato com sangue contaminado, que pode estar nas agulhas mal esterilizadas.
O risco para a mãe ocorreria se a tatuagem causasse alguma inflamação na pele. "Aí, ela teria de tomar medicações e interromper a amamentação por um tempo", diz Mariana. Se a tatuagem for feita em cima do seio, que não é o caso de Andressa, poderia afetar a glândula mamária.
A ginecologista aconselha que as mulheres que acabaram de ter filhos evitem qualquer tipo de procedimento desse tipo, seja tatuagem ou alguma intervenção estética, por exemplo.
"Tem de lembrar que o corpo da mulher ainda passa por modificações hormonais nos 45 dias após o parto, então não é a melhor época para fazer nada", afirma.
A recomendação vale também por todos os seis primeiros meses, que é o período indicado para amamentação exclusiva.
"É melhor esperar esses primeiros meses, que é o período mais crítico, até que o corpo da mulher volte ao que era antes de engravidar", aconselha Mariana. Parte do processo da tatuagem que Andressa fez foi disponibilizado em um canal no YouTube.