No ano de 2011, o Brasil acompanhou a polêmica envolvendo Wanessa Camargo e Rafinha Bastos, após o apresentador dizer que “comeria ela e o bebê” durante a apresentação do programa Custe o Que Custar (CQC), na Band. A história ganhou imensa repercussão e gerou até mesmo um processo movido pela cantora contra o apresentador, que foi condenado a pagar uma indenização para a estrela. Em processo de divulgação do novo trabalho sertanejo, Wanessa Camargo falou pela primeira vez sobre o assunto em entrevista no programa de rádio De Cara, do colunista Leo Dias.
“Eu só vou dizer uma coisa. A ação ainda não correu, esse dinheiro [da indenização] ainda não veio. Mas vou dizer uma coisa: eu trocaria esse dinheiro todo, o dobro dele, para não ter vivido o que vivi. Só isso que tenho a dizer sobre esse assunto. Grávida do meu primeiro filho, ter que passar por tudo que eu passei, e ainda passar, porque as pessoas infelizmente se utilizam disso para ofender ainda. Eu trocaria tudo, todo esse dinheiro, R$ 1 milhão que fosse, para não ter vivido isso”, disse Wanessa.
Em determinado momento, a cantora foi questionada por um ouvinte se teria perdoado Rafinha Bastos, já que o mesmo declarou já ter feito um pedido de desculpas à artista.
“Não vou dizer se perdoo, não vou dizer nada. Sabe por quê? Esse assunto, eu falei só uma vez. Escrevi, fiquei quieta, esperei as coisas se resolverem, esperei o tempo que podia esperar, até que me pronunciei, porque as pessoas começaram a falar tanta besteira que tive que me pronunciar. Escrevi uma carta explicando as atitudes que tomaria a partir dali e porquê. Eu entendo o humor, o humor tem que ter uma liberdade, o humorista tem direito de fazer piadas…”, respondeu.
“A minha vida foi exposta de uma maneira tão terrível, tão pesada, e eu sei o que passei, sei o que senti, sei porque tomei algumas atitudes. É o meu filho, a minha família, que foi colocada na roda para que as pessoas falassem o que queriam, motivadas por essa piada, que foi muito sem graça. Então, quero olhar nos olhos dos meus filhos daqui a 20 anos e dizer que jamais deixei o nome deles ser falado em mão, que eu os protegi de qualquer infâmia, de qualquer ofensa. Para isso, eu faria dez milhões de vezes. Quem ofender meus filhos, eu vou ofender”, concluiu.