Desemprego exige atitudes do profissional que deseja voltar ao mercado de trabalho

Demissão é um imprevisto que pode acometer qualquer profissional, e saber o que fazer durante o “tempo livre” é fundamental. “Ficar em casa no ócio ou esperando o telefone tocar, nem pensar. Procurar emprego é um trabalho”, alerta Madalena Feliciano, diretora de projetos da Outliers Careers, empresa de serviços de desenvolvimento humano.

A diretora atenta para a necessidade de utilizar o período para se capacitar e se atualizar sobre o mercado. “Muitos profissionais, por estarem ligados à rotina de trabalho, acabam esquecendo como está o mercado da sua área de atuação. Então, é importante participar de cursos de capacitação, feiras, congressos, workshops e palestras. Foi o que fez o administrador Gilberto Lopes, 26 anos, que está desempregado desde abril, quando foi demitido de um banco, onde trabalhava sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Fiz um curso de orientação empresarial oferecido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).”

A internet também pode ser utilizada como uma grande aliada. Como a competitividade é muito acirrada, é importante divulgar o currículo em sites especializados.

Ainda no mundo virtual, o conselho da diretora é ser prudente com os perfis nas redes sociais, que devem estar alinhados ao discurso do profissional. “Se o candidato participa de uma entrevista de emprego, as empresas checam as páginas pessoais dos candidatos. Então, é preciso cuidado para não descuidar da imagem na internet durante o tempo de desemprego. Hoje é fácil conhecer a vida de algumas pessoas pelas redes sociais. O candidato fala que não bebe, não fuma e o amigo o marca em uma foto na pior hora de uma sexta-feira”, exemplifica, aconselhando o fortalecimento da imagem em sites profissionais, como o LinkedIn.

Outro ponto lembrado pela especialista é o fortalecimento e a ampliação dos contatos profissionais. “É indicado conhecer pessoas do seu ramo de atividade, para ampliar sua rede de contatos profissionais (networking)”, acrescenta.

Leia a íntegra na edição desta segunda-feira (08) do Jornal do Commercio.