O superávit comercial da China dobrou em setembro, a a 31 bilhões de dólares, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas ficou abaixo dos níveis recordes registrados nos meses anteriores.
O nível permanece abaixo das expectativas dos analistas entrevistados pela agência Dow Jones Newswires, que calculavam um superávit de 42 bilhões de dólares.
Em agosto, o indicador alcançou quase 50 bilhões dólares. O retrocesso do excedente comercial é explicado, em parte, pelo aumento inesperado de 7% em ritmo anual das importações, a 182,7 bilhões de dólares, o que parece refletir um sobressalto na atividade da segunda economia mundial.
As exportações aumentaram 15,3% em ritmo anual em setembro, a 213,7 bilhões de dólares. Os números sobre o comércio exterior são publicados em um contexto de estatísticas contraditórias sobre a saúde da economia chinesa.
Com um crescimento econômico de 7,4% no primeiro trimestre, o menor nível em 18 meses, Pequim adotou a partir de abril medidas para estimular a atividade, o que provocou uma leve alta do crescimento no segundo trimestre (7,5%).
O governo chinês busca um crescimento econômico de 7,5% em 2014, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou na semana passada a previsão de 7,4%, com uma advertência sobre os riscos a curto prazo em um mercado imobiliário reaquecido.