Dólar sobe com debilidade industrial na China e deterioração fiscal no Brasil

Às 9h46, o dólar batia nova máxima em alta de 0,91%, cotado a R$ 3,6660
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 01/09/2015 às 9:50
Às 9h46, o dólar batia nova máxima em alta de 0,91%, cotado a R$ 3,6660 Foto: Foto: Reprodução/Internet


O dólar sobe nesta terça-feira, 1, e segue em direção à máxima intraday de ontem (R$ 3,683). A moeda americana reage à aversão ao risco no exterior - com os dados frustrantes sobre a indústria na China e em outros países - e também à deterioração fiscal evidenciada na proposta orçamentária entregue nesta segunda-feira pelo governo Dilma ao Congresso. 

O setor industrial da China registrou, em agosto, uma queda maior que a prevista pelos analistas, a qual sinaliza contração da atividade, segundo o índice dos gerentes de compra (PMI) oficial. Os PMIs da Índia e da Rússia também caíram consideravelmente no mês passado. Com isso, as bolsas da Europa amargam o sinal negativo, assim como os índices futuros em Nova York. 

Às 9h46, o dólar batia nova máxima em alta de 0,91%, cotado a R$ 3,6660. Às 9h30, o dólar estava na mínima da sessão, a R$ 3,6400, em alta de 0,19%. 

A cotação mínima aconteceu em meio à realização parcial de lucros recentes induzida pelo enfraquecimento da moeda americana no exterior frente o euro e o iene. 

Segundo analistas, o ajuste externo reflete o crescente temor de que a desaceleração além do esperado da economia chinesa prejudique o crescimento global e reduza as perspectivas de inflação, o que poderia levar a um adiamento do início do ciclo de alta nos juros nos Estados Unidos.

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