Bolsas de NY registram fechamento recorde apoiadas por balanços sólidos

As bolsas de valores dos Estados Unidos registraram fechamento recorde nesta quarta, apoiadas por resultados corporativos que superaram as expectativas
Estadão Conteúdo
Publicado em 26/07/2017 às 20:54
Brasil conseguiu fazer um numero recorde de lançamento inicial de mais de US$ 22,8 bilhões em ações. Foto: Foto: AFP


As bolsas de valores dos Estados Unidos registraram fechamento recorde nesta quarta-feira, 26, apoiadas por resultados corporativos que superaram as expectativas, em um dia em que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ofereceu uma atualização de sua perspectiva de política monetária.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,45%, aos 21.711,01 pontos; o S&P 500 subiu 0,03%, para 2.477,83 pontos; e o Nasdaq avançou 0,16%, para 6.422,75 pontos.

As ações da Boeing dispararam 9,88%, verificando o maior ganho porcentual diário desde outubro de 2018. A fabricante de aviões registrou lucro líquido de US$ 1,76 bilhão, no segundo trimestre deste ano. Com isso, a Boeing reverteu prejuízo de US$ 234 milhões, de igual período do ano passado.

Além disso, os bons resultados da AT&T, divulgados ontem, fizeram as ações da empresa subirem 5%. Na terça-feira, a companhia de telecomunicações afirmou que registrou lucro líquido de US$ 3,98 bilhões no segundo trimestre de 2017. Os valores são superiores aos registrados no mesmo período do ano passado, quando a companhia observou lucro líquido de US$ 3,4 bilhões. Com isso, o setor de telecomunicações subiu 3% hoje no S&P 500.

Comunicado do Fed

O comunicado do Fed não foi muito diferente do último, mas a instituição mencionou hoje a inflação fraca, dando aos investidores a impressão que o BC seria cauteloso na normalização da política monetária. Isso pode significar um ritmo mais moderado nas elevações de juros, enquanto também há a intenção de reduzir o balanço patrimonial de US$ 4,5 trilhões.

"A principal mensagem do comunicado da reunião de julho do Fed foi que o comitê de política monetária muito provavelmente deve anunciar a data para a diminuição do balanço patrimonial na reunião de setembro, mas o BC está preocupado com a inflação", disse o economista-chefe do BNP Paribas para a América do Norte, Paul Mortimer-Lee.

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