As operadoras de telefonia móvel Oi e TIM divulgaram hoje que vão compartilhar a sua rede de transmissão para instalar a tecnologia necessária para a rede 4G, que promete velocidades de até 100 megabits por segundo em troca de dados pelo celular. As notas de seus diretores de relacionamento com investidores foi lançada ao mercado depois de matéria publicada hoje no jornal Valor Econômico. Segundo a publicação, "as operadoras terão economia de 40% a 60% do custo combinado para implantar a tecnologia Long Term Evolution (LTE)", termo técnico da 4G.
Além disso, a parceria possibilita uma velocidade de instalação maior, pois as empresas vão dividir as cidades. Onde uma instala a rede a outra não o faz. O setor de telefonia celular está com prazos curtos, pois de acordo com as regras de autorização para a rede de 4G, as operadoras ganhadoras têm de oferecer o serviço até abril deste ano nas cidades-sede da Copa das Confederações. O Recife é uma das capitais beneficiadas.
Nas notas divulgadas ao mercado, as duas companhias informam que o compartilhamento de rede é uma prática difundida no mundo todo. Veja o comunicado das operadoas:
Oi
Oi S.A. (“Companhia”) vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral em virtude das matérias “Oi e TIM vão compartilhar rede 4G” veiculada na edição de 18 de janeiro de 2013, do Jornal Valor Econômico, e “Oi e TIM vão compartilhar rede LTE já na Copa das Conferderações”, veiculada na edição nr. 373 do informe Telesíntese de 18 de Janeiro de 2013, que o compartilhamento de infraestrutura de rede de telecomunicações é uma prática mundialmente difundida e que a Companhia sempre avalia oportunidades dessa natureza no mercado.
TIM
A TIM Participações S.A. (“Companhia”) (BOVESPA: TIMP3; e NYSE: TSU), empresa que controla diretamente a TIM Celular S.A. e Intelig Telecomunicações Ltda. informa aos seus acionistas, ao mercado em geral e demais interessados, em face da matéria “Oi e TIM vão compartilhar rede 4G” veiculada na edição deste dia 18 de janeiro de 2013, do Jornal “Valor Econômico”, que está constantemente acompanhando e discutindo modelos de negócios para compartilhamento de infraestrutura de redes, ratificando que considera essencial para o desenvolvimento das telecomunicações no Brasil.
O modelo de “RAN Sharing” é uma das alternativas de maior sucesso internacional no compartilhamento de redes e contempla diversas hipóteses para o uso conjunto de infraestrutura de redes – elementos passivos (torres, geradores, e outros elementos de suporte), elementos ativos (ERBs 4G – eNodeB) e redes de transporte, A Companhia entende que iniciativas de compartilhamento otimizam a eficiência dos investimentos na construção das novas redes, intensificando sua velocidade de implantação e a disponibilidade dos serviços, além de estar em linha com os desafios de sustentabilidade, urbanismo e uso consciente da energia.