Alimentos e energia puxam IPC-10 em outubro, diz FGV

Resultados foram captados no âmbito do Índice Geral de Preços
Do JC Online
Publicado em 16/10/2014 às 8:19
Resultados foram captados no âmbito do Índice Geral de Preços Foto: Foto: Reprodução/Internet


Os preços de alimentos ganharam força em outubro e contribuíram para que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrasse alta de 0,48% neste mês, após aumento de 0,26% em setembro. Os resultados foram captados no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Além da alimentação, outros cinco, dentre os oito grupos pesquisados, aceleraram na passagem do mês.

Os alimentos ficaram 0,64% mais caros em outubro, após alta de 0 21% no mês passado. De acordo com a FGV, a principal influência veio de hortaliças e legumes, que aos poucos deixam as quedas intensas para trás. Após recuo de 5,59% em setembro, o item teve queda menor, de 1,60%.

As tarifas de eletricidade residencial subiram 1,34% em outubro, após avanço de 0,49%. Com esse resultado, o grupo Habitação também foi um dos que aceleraram, passando de 0,39% para 0,48%. Outro preço administrado, a gasolina ficou 0,83% mais cara na bomba, impulsionando o grupo Transportes (0,28% para 0,32%).

Também ganharam força na passagem do mês os grupos Comunicação (-0,44% para 0,86%), Vestuário (-0,14% para 0,32%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,54%). Em cada uma das classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de telefone residencial (-2,79% para 0,21%), calçados (-0,48% para 0,46%) e médico (0 71% para 1,97%), respectivamente. 

No sentido contrário, desaceleraram Educação, Leitura e Recreação (0,43% para 0,25%) e Despesas Diversas (0,16% para 0 12%). Na primeira classe de despesa, destaca-se o item salas de espetáculo (1,92% para 1,08%), e na segunda, clínica veterinária (1,33% para 0,41%). 

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,14% em outubro, ante 0,15% no mês anterior. O alívio, ainda que pequeno foi determinado pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,31% para 0,30%), já que o custo da mão de obra ficou estável (0,00%) pelo segundo mês seguido.

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