A Dívida Pública Federal - empréstimos tomados pelo Tesouro Nacional para cobrir déficit orçamentário do Governo Federal - teve uma elevação de 3,64% de janeiro para fevereiro e passou de R$ 2,247 trilhões para R$ 2,329 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional.
O endividamento do Tesouro Nacional pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,53% e passou de R$ 2,137 trilhões para R$ 2,213 trilhões. DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. É paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos.
O principal motivo do crescimento da DPMFi foi uma emissão líquida feita pelo Tesouro Nacional, no valor de R$ 51,12 bilhões. Essa emissão foi atingida também pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 24,29 bilhões, informou o Tesouro Nacional.
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou, em fevereiro, elevação de 5,76%, em comparação ao resultado do mês anterior: atingiu R$ 116,26 bilhões, equivalentes a US$ 40,39 bilhões, dos quais R$ 105,77 bilhões (US$ 36,75 bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,49 bilhões (US$ 3,65 bilhões), à dívida contratual.
DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional, paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a elevação [da DPFe] foi ocasionado pela desvalorização do real [no período] em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa”.
A Dívida Pública Federal, segundo o Tesouro Nacional, deverá encerrar o ano entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.