Tarifas de energia de empresas que operam em quatro Estados e no Distrito Federal tiveram reajustes de até 19% autorizados nesta terça-feira (25) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Todos os reajustes serão realizados até o fim deste mês. Os aumentos próximos ou acima da inflação ainda são decorrentes dos problemas com os reservatórios de água, que estão baixos, e levam a um aumento do custo da energia comprada pelas companhias que levam a energia até os consumidores.
REGIÕES
Os consumidores que vão arcar com os maiores reajustes são os do Distrito Federal. A CEB, distribuidora de energia para 1 milhão de consumidores na região, teve autorizado um reajuste médio de suas tarifas de 18,66%, sendo que os consumidores residenciais vão pagar 18,36% e os de grande porte (indústria e comércio), 19,25%.
As tarifas da Energisa na Paraíba, que atende a 1,3 milhão de consumidores, serão reajustadas em 10,79% em média, sendo 11,47% para os grandes consumidores e 10,58% para as residências.
A Cemar, que atende a 2,2 milhões de clientes no Maranhão, foi autorizada a reajustar suas contas em 8,64%, sendo 8,69% para os grandes e 8,63% para os pequenos.
Já os 2,4 milhões de consumidores atendidos pela Elektro no interior de São Paulo e no Mato Grosso do Sul foram beneficiados pela revisão quadrienal do contrato da companhia. Nessa revisão, são analisados os ganhos e melhorias que a empresa teve ao longo dos anos e isso criou abatimentos no reajuste devido.
Por causa disso, o aumento nessa região foi de 4,20% na média, sendo de 9,32% para os grandes consumidores e 0,68% para os consumidores residenciais.
A Aneel também impediu que duas distribuidoras do sistema Eletrobras, Ceal (Alagoas) e a Cepisa (Piauí), tivessem reajustes devido ao não pagamento da companhia de encargos do setor.