O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro terá impactos de diversos itens administrados como botijão de gás, energia elétrica, taxa de água e esgoto e tarifas de ônibus urbano. Por outro lado, a redução no valor cobrado no regime de bandeiras tarifárias deve dar algum alívio ao orçamento dos brasileiros, listou nesta quinta-feira, 10, a coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos.
No caso da energia elétrica, o IPCA de setembro será influenciado por reajustes em Brasília (18,26%, a partir de 26 de agosto), Belém (7,47%, a partir de 7 de agosto), Goiânia (6 71%, a partir de 12 de setembro) e Vitória (2,52%, a partir de 7 de agosto). Em contrapartida, o valor da bandeira vermelha foi reduzido de R$ 5,50 para R$ 4,50 a casa 100 KW/h, uma queda de aproximadamente 19% a partir de 1º de setembro.
Além da energia, devem pressionar o IPCA deste mês a alta na taxa de água e esgoto em Vitória (10,69% a partir de 8 de agosto) e o aumento na tarifa de ônibus urbano em Belo Horizonte (9,68% a partir de 8 de agosto).
A elevação de 15% no preço do gás de botijão desde o início do mês em todo o País também deve ter um impacto relevante no IPCA de setembro. O peso do item na inflação é de 1,08%.