IPC-S sobe 0,65% na 2ª quadrissemana de março, ante 0,68% na anterior, diz FGV

Resultado ficou 0,03 ponto porcentual abaixo do registrado na primeira leitura do mês
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 16/03/2016 às 9:47
Resultado ficou 0,03 ponto porcentual abaixo do registrado na primeira leitura do mês Foto: Ilustração: NE10


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou ligeiramente para 0,65% na segunda quadrissemana de março, informou nesta quarta-feira (16) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,03 ponto porcentual abaixo do registrado na primeira leitura do mês, quando o indicador apresentou alta de 0,68%.

Das oito classes de despesas analisadas, três apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 0,19% para 0,03%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,33% para -0,01%) e Transportes (de 0,88% para 0,79%).

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (de 0,03% para 0,43%), Alimentação (de 1,08% para 1,14%), Comunicação (de 1,01% para 1,20%), Despesas Diversas (de 1,80% para 1,89%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,69% para 0,70%).

O grupo Habitação, que recuou de 0,19% na primeira quadrissemana de março para 0,03% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S.

Dentre as três classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,64% para -2,97%), no grupo Habitação; passagem aérea (de -4,66% para -13,00%), em Educação, Leitura e Recreação; e tarifa de ônibus urbano (de 0,66% para 0,44%), em Transporte.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial (de -2,64% para -2,97%), tomate (apesar do ligeiro abrandamento da deflação, de -20,26% para -19,59%), passagem aérea (de -4,66% para -13,00%), batata inglesa (de -4,37% para -5,90%) e cebola (de -1,43% para -3,56%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram cigarros (de 3,73% para 3,95%), cenoura (de 31,16% para 32,97%), etanol (mesmo com a redução do ritmo de alta, de 4,60% para 4,20%), mamão papaya (de 15,56% para 31,53%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,50% para 0,60%).

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