A Ser Educacional apresentou nova proposta de combinação de negócios com a Estácio, confirmando o movimento antecipado por fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Na atual oferta, a Ser prevê distribuição de dividendos extraordinários aos atuais acionistas da Estácio no valor de R$ 1,0 bilhão.
Isso seria equivalente a R$ 3,251 por ação, considerando o total de 307.841.339 ON da Estácio, excluindo ações em tesouraria e desconsiderando eventuais opções concedidas em planos de incentivo a executivos. O montante total é maior do que o apresentado anteriormente, de R$ 590 milhões.
A companhia combinada terá uma participação dos acionistas atuais da Estácio de 68,7%, com os 31,3% restantes ficando com a Ser, mesma proporção da proposta inicial.
Outro ponto é que o conselho de administração da Ser Educacional indicará o diretor presidente (CEO) da companhia combinada.
Conforme apurou o Broadcast, o controlador da Ser, Janguiê Diniz, e o atual presidente da Estácio, Chaim Zaher, se reuniram na quarta-feira passada para discutir detalhes.
A proposta atual da Ser expira em 8 de julho. Já a feita pela Kroton vence na quinta-feira, 30 de junho. Por sua vez, a família Zaher, que detém cerca de 14% da Estácio, pretende fazer uma oferta de aquisição (OPA) pelo controle.
Mais cedo nesta quarta-feira, 29, a empresa divulgou prazo dado pela CVM de que o anúncio dessa operação deve ocorrer em até 20 dias. Segundo uma fonte, na eventual fusão entre Estácio a Ser, Zaher teria pelo menos 10% da nova companhia.