O preço dos alimentos subiu este ano, levando muita gente a modificar os hábitos. O feijão mulatinho e o preto que chegaram a R$ 16 nos supermercados do Grande Recife roubaram a cena.
O motivo foram as condições climáticas nos principais Estados produtores, como o Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Os três primeiros enfrentam a seca, enquanto o último sofreu com fortes chuvas no início deste ano.
Leia Também
- Preço da ração dobra em um ano e pecuaristas temem queda na produção de leite
- Produtores de leite de Pernambuco se queixam de decisão do Ministério da Agricultura
- Pecuaristas vão recorrer da decisão do Governo Federal sobre uso de leite em pó pelas indústrias
- ''Efeito psicológico'' da alta do feijão pode pressionar ainda mais a inflação
- Preço do feijão carioca começa a ceder
- Feijão preto chega a R$ 10 nos supermercados da Região Metropolitana
O leite e o café, outros alimentos favoritos na mesa do brasileiro, também foram alvo do raio encarecedor. O problema, no caso do leite, é o aumento de insumos presentes na ração do gado leiteiro, como milho e farelo de soja. Já a produção de café também foi afetada por questões climáticas.
O preço da cenoura subiu no início deste ano e, no segundo semestre, desacelerou. Em junho, caiu 23,72%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE. No acumulado de 2016 até março, havia subido 64%.
O arroz subiu 3,36% em julho. O tomate ganhou destaque em 2013 quando subiu 122% e virou tema de memes na internet.