O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) julga, na manhã desta quarta-feira (22), recurso do Itaú contra autuação da Receita Federal que pode chegar a R$ 25 bilhões.
A autuação foi feita em 2013, porque o fisco entendeu que o banco não pagou o IRPJ devido sobre a fusão entre o Itaú e o Unibanco em 2008. O valor da autuação era de R$ 18,7 bilhões, mas, em valores atualizados, estaria em cerca de R$ 25 bilhões, de acordo com cálculos do Ministério Público Federal (MPF).
No ano passado, o conselheiro João Carlos Figueiredo Neto, que era relator do processo no Carf, foi preso pela Polícia Federal acusado de cobrar propina de R$ 1,5 milhões para apresentar um voto favorável ao Itaú. A denúncia foi feita pelo próprio banco e deu origem à "Operação Quatro Mãos".