A bolsa brasileira contou com a ajuda das ações do setor financeiro e teve nesta segunda-feira (17) um dia de recuperação. O Índice Bovespa subiu 2,40% e recuperou o patamar dos 64 mil pontos, perdido na semana passada, após a divulgação da "Lista de Fachin". Ao final dos negócios, o Ibovespa marcou 64.334,92 pontos, em alta de 2,40%. Os negócios na B3 somaram R$ 10,1 bilhões, inflados pelos R$ 2,786 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações.
O Índice Financeiro, que reúne 14 ações do setor bancário, de previdência e seguros, terminou o dia aos 7.166,22 pontos, em alta de 3,88%. Nesse grupo, o destaque ficou com as ações da B3, que avançaram 5,62%, seguidas por Bradesco PN (+4,48%) e Itaú Unibanco PN (+ 4,47%). Operadores relacionaram a puxada do setor financeiro a um movimento de recuperação, que se baseou na forte alta dos papéis de bancos no exterior.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, a maior valorização foi de Usiminas PNA, que avançou 7,84%. A disparada do papel foi reflexo da notícia, divulgada pela Coluna do Broadcast, de que a empresa teve lucro líquido de R$ 121 milhões no primeiro bimestre do ano. A companhia confirmou os números, com a ressalva de que eles não são definitivos, estando ainda sujeitos à revisão da auditoria externa.
O número positivo aumentou a expectativa dos investidores pelo resultado do primeiro trimestre, marcado para a próxima quinta-feira. Influenciados pelo desempenho de Usiminas, outros papéis do setor siderúrgico também avançaram. CSN ON avançou 3,24% e Gerdau PN ganhou 1,80%.
Na máxima do dia, o índice chegou aos 64.423,68 pontos (+2,54%). Contribuiu ainda a virada das ações da Vale nos últimos minutos de negociação. Os papéis vinham operando em baixa devido à queda de 3,54% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês. Ao final do dia, subiram 0,04% (ON) e 0,49% (PNA). A queda do petróleo também não impediu o avanço das ações da Petrobras, que subiram 0,96% (ON) e 1,42% (PN).