O setor de produção de madeira, papel e celulose do Brasil aumentou em 7,3% as exportações no primeiro semestre deste ano, alcançando faturamento de US$ 4 bilhões. Só os embarques de celulose somaram 6,8 milhões de toneladas de um total processado de 9,5 milhões. As vendas externas de celulose superaram em 6,8% o volume de 2016 e 42% referem-se às importações feitas pela China que ampliaram as encomendas em 25,5%.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (31), em São Paulo, pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa empresas da cadeia produtiva de árvores plantadas, reunindo 60 companhias e nove entidades estaduais vinculadas às lavouras de eucaliptos, pinus e outros espécies florestais, bem como aos itens beneficiados (painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa).
O balanço indica que foram exportados de janeiro a junho deste ano 597 mil metros cúbicos de madeira, 34,8% acima de igual período de 2016 com uma receita de US$ 137 milhões, valor 25,7 % maior do que no primeiro semestre do ano passado.
Já as vendas externas de papel cresceram a um ritmo menor na comparação com a celulose e a madeira com taxa de apenas 1%.
Os principais parceiros comerciais de papel e de painéis de madeira são os países latino-americanos que juntos geraram um faturamento de US$ 593 milhões em compras de papel com alta de 10% e US$ 75 milhões em painéis de madeira, total que representa aumento de 27,1 %.
As vendas de papel ao mercado interno encolheram 1,6%, fechando os primeiros seis meses do ano com 2,6 milhões de toneladas. Houve recuo ainda de 1,6% na comercialização doméstica de painéis de madeira que atingiu movimento de 3,1 milhões de metros cúbicos.