As taxas futuras de juros buscam uma direção na abertura desta segunda-feira (25), e rondam os ajustes da última sexta-feira (22). Os investidores aguardam nesta tarde a leitura da segunda denúncia criminal contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados. Outro tema que repercute entre os investidores é o comentário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que "não há clima" para votar a reforma da Previdência.
Sob influência do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado na última quinta-feira (21), pelo Banco Central (BC), os economistas do mercado financeiro do Relatório Focus voltaram a reduzir suas projeções para o IPCA para este e o próximo ano, para 2,97% em 2017 e 4,08% em 2018. Ainda conforme a Focus, foram mantidas as previsões para a Selic, em 7,00% ao ano, para ambos os períodos.
Por volta das 9h30 desta segunda, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 estava em 7,26%, de 7,27% no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2020 marcava 8,05%, de 8,06%. Na ponta mais longa, o vencimento para janeiro de 2021 apontava 8,73%, mesma taxa da véspera.