Luz

Bandeira verde: em janeiro, não haverá cobrança extra na conta de luz

A mudança na cor indica que aumentou a incidência de chuvas, o que ajudou na recuperação dos reservatórios
JC Online com Estadão Conteúdo
Publicado em 29/12/2017 às 16:54
A mudança na cor indica que aumentou a incidência de chuvas, o que ajudou na recuperação dos reservatórios Foto: Foto: Reprodução Pixabay


Em janeiro de 2018 não haverá cobrança extra nas contas de luz. Ou seja, a bandeira tarifária será a verde. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (29), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo a entidade, essa bandeira indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional, mas, mesmo assim, é importante ter cuidado com o consumo.

"Mesmo com a bandeira verde é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica", diz a Aneel. "O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). Mesmo com a bandeira verde é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica", completou.

Devido à baixa nos níveis dos reservatórios do País e à falta de chuvas, a bandeira tarifária manteve-se elevada nos últimos meses. Em dezembro, vigorou a bandeira vermelha em patamar 1, o que representa uma cobrança nas contas de luz de R$ 3 a mais, a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.

A mudança na cor indica que incidência de chuvas melhorou e ajudou na recuperação das reservas. A expectativa é de que a melhora continue.

No novo sistema, a bandeira verde continua sem taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 kWh. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias é uma forma diferente de cobrança na conta de luz. O modelo reflete os custos variáveis da geração de energia. Antes, esse custo era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz.

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